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Sob tensão, Teerã debate pacto nuclear com seis potências
DA REDAÇÃO
O primeiro dia de negociações em Viena sobre um acordo
nuclear entre Teerã e o grupo
formado por EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha terminou ontem indefinido, mas com declarações otimistas de Mohamed El Baradei, diretor-geral da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA).
"Começamos bem. A maior
parte das questões técnicas foram discutidas", disse ele.
A afirmação contrastava com
sinais iniciais de que o Irã poderá jogar por terra esperanças
de um acordo realmente impactante com as potências.
O objetivo do grupo dos seis é
fazer com que o Irã envie seu
urânio para ser enriquecido no
exterior -possivelmente na
Rússia ou na França- em níveis baixos, para uso apenas
energético, impedindo que o
país utilize o material para produzir uma bomba nuclear.
Mas as potências tiveram
uma primeira decepção quando os iranianos enviaram apenas seu embaixador na AIEA
para as conversas, em vez de
um representante de alto nível.
E acusações por parte do Irã de
que Washington e Londres estão envolvidos em ataques no
país aumentaram as incertezas.
As negociações serão retomadas hoje. Se fracassarem,
crescem as chances de novas
sanções contra o Irã.
Com agências internacionais
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