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Embraer nega falta de ética em viagem
DE WASHINGTON
A Embraer informou ontem
que não cometeu falta ética quando acomodou a viagem de seis
congressistas americanos à sua fábrica em São José dos Campos e
incluiu seu lobista na comitiva. O
preço da visita, uma das mais caras de parlamentares dos EUA em
2005, foi justificado pelo Instituto
de Liderança Econômica Congressista pelo uso de classe executiva nos vôos. A Embraer negou
ter pago a viagem, mas admitiu
que financia o instituto.
Segundo nota da empresa, viagens como essa oferecem uma
"oportunidade" para que parlamentares de outros países "construam relações com líderes estrangeiros e representantes de
empresas, troquem opiniões sobre questões internacionais e bilaterais e obtenham em primeira
mão uma visão sobre indústrias
americanas e importantes economias no exterior".
O deputado Michael Capuano
apresentou um total de US$ 19,4
mil ao Congresso como o valor de
sua visita ao Brasil no final de novembro. A cifra situa a viagem como a 14ª mais cara do ano.
Doug Oliver, gerente de comunicação corporativa da Embraer
nos EUA, disse que o instituto
atende às normas éticas estabelecidas pelo Congresso e que lobistas de outras empresas, como a
Boeing, integraram a comitiva.
Para David Klaus, CEO do instituto, houve uma má interpretação dos propósitos da viagem. Ele
tem a intenção de tornar a visita
uma atividade anual para alguns
congressistas.
(IURI DANTAS)
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