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Cerca de 800 mil protestam contra ocupação
No mundo todo, manifestantes fazem atos pela paz um ano depois do início da guerra, mas números ficam bem abaixo do previsto
DA REDAÇÃO
Um ano após o início do conflito, o descontentamento com a
Guerra do Iraque continua intenso, como mostraram ontem os
protestos ocorridos em inúmeras
cidades do mundo. Eles reuniram
centenas de milhares de pessoas.
Houve protestos nos quatro
cantos do planeta, exigindo o fim
da ocupação do Iraque pela coalizão liderada pelos EUA, que, segundo os pacifistas, só faz agravar
a ameaça de ataques terroristas.
Mas o número de manifestantes
em todo o mundo, cerca de 800
mil, ficou bem abaixo dos 20 milhões que organizações pacifistas
esperavam reunir.
O maior protesto até o início da
noite de ontem (horário de Brasília) ocorreu em Roma, onde 250
mil pessoas, segundo a polícia, se
reuniram, vindas de diferentes lugares da Itália -cujo premiê, Silvio Berlusconi, é aliado de Washington. Os organizadores falaram em 2 milhões de pessoas, mas
o número não foi confirmado pela mídia nem pela polícia.
Na Espanha, 170 mil pessoas, de
acordo com os organizadores dos
atos, foram às ruas em várias cidades. Os atentados terroristas
ocorridos em Madri, em 11 de
março, mataram 202 pessoas.
No Japão, 120 mil pessoas fizeram protesto em Tóquio e em outras cidades. O país enviou mil
soldados ao Iraque.
Em Seul (Coréia do Sul), cerca
de 100 mil pessoas protestaram
contra o impeachment do presidente, ocorrido recentemente, e
contra a ocupação do Iraque.
Nos EUA, 180 mil manifestantes
foram às ruas, em Nova York, San
Francisco e Los Angeles, para
protestar contra a política externa
do presidente George W. Bush.
Cerca de 25 mil pessoas, segundo a polícia, participaram do protesto em Londres. Dois pacifistas
escalaram o Big Ben, no Parlamento, e ficaram segurando uma
faixa com os dizeres: "Hora da
verdade". O Reino Unido é o
maior aliado dos EUA no Iraque.
No Cairo, 500 manifestantes foram às ruas, monitorados pela
polícia. A 300 km dali, em Assiut,
milhares de universitários protestaram. Em Amã (Jordânia), a manifestação reuniu 800 pessoas.
Com agências internacionais
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