das agências internacionais

As primeiras 2.000 mulheres que tiverem filhos no Cazaquistão após a virada do ano 2000 serão premiadas com cerca de US$ 1.100, segundo anúncio feito por uma ONG (organização não-governamental) do país, na última quarta-feira.
"Os primeiros 2.000 bebês vão receber uma contribuição de 100 mil tenges, que representa hoje cerca de US$ 1.140", disse Erik Kaliyev, presidente de uma entidade chamada Demografia, em entrevista na capital, Alma-Ata.
Segundo Kaliyev, o objetivo é chamar atenção para a baixa taxa de natalidade e para a diminuição da população no Cazaquistão.
Em 1994, o país tinha 16,1 milhões de habitantes. Hoje, são 15,7 milhões.
A redução ocorreu em parte devido à imigração de grupos étnicos para outros países, mas também por causa da diminuição do número de nascimentos.
A deterioração da situação econômica do Cazaquistão, uma ex-república da União Soviética, após o fim do comunismo no início da década de 90, explica a baixa taxa de natalidade, segundo o presidente da ONG.
De acordo com Kaliyev, o prêmio foi estipulado em cerca de US$ 1.000 porque essa seria a quantia mínima necessária para cuidar de um bebê no país durante seu primeiro ano de vida.
O Cazaquistão planeja aumentar sua população para 25 milhões em 2030, de acordo com o plano estratégico de governo do presidente cazaque, Nursultan Nazarbayev.


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