São Paulo, segunda-feira, 21 de outubro de 2002

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EUA

Como bala ainda não foi removida, polícia não tem certeza de que se trate da mesma pessoa; vítima está em estado crítico

Atirador pode ter ferido mais um perto de Washington

DA ASSOCIATED PRESS

Um homem de 37 anos recebeu um tiro no estômago, ficando gravemente ferido, anteontem à noite, ao deixar uma churrascaria em Ashland, pequena cidade do Estado da Virgínia situada a 130 km de Washington. A polícia local decidiu tratar o caso como um novo ataque do "atirador de Washington", que já matou nove pessoas e feriu duas na região da capital.
"Estamos agindo como estaríamos se se tratasse de um novo ataque. Continuaremos pensando assim até que seja provado que isso não é verdade", afirmou o coronel Stuart Cook, da polícia local. Cook disse que uma longa e detalhada busca tinha sido realizada nos arredores do restaurante (da qual participaram agentes do FBI), mas não informou se algo havia sido encontrado.
"Temos pistas e esperamos que elas nos levem a descobrir algo", afirmou Cook. Antes, Frederic Pleasant, delegado da polícia de Ashland, afirmara que nenhuma pista tinha sido encontrada. Testemunhas disseram ter ouvido um tiro vindo de um bosque situado perto da churrascaria -da rede Ponderosa-, mas ninguém viu o atirador, segundo a polícia.
Mais tarde, as autoridades admitiram crer que o atirador tivesse deixado uma mensagem no local do ataque. Um delegado local chegou a exortar o atirador a telefonar para a polícia.
As autoridades afirmaram que a vítima, cujo nome não foi divulgado, e sua mulher estavam viajando pela região e pararam em Ashland, que tem 6.500 habitantes, para colocar combustível em seu carro e para jantar.
A vítima estava em estado crítico, segundo Pam Lepley, porta-voz do Hospital MCV de Richmond. As autoridades disseram que os médicos ainda não tinham removido a bala. Se ela não for removida, as autoridades não poderão ter certeza de que a bala foi disparada pelo fuzil utilizado pelo "atirador de Washington".
Mas talvez seja possível determinar o calibre da bala. "Se ela não estiver muito fragmentada, isso será possível", declarou Paul Ferrara, diretor da polícia da Virgínia. "Às vezes, especialistas em armas de fogo conseguem determinar o calibre da bala ao examinar radiografias."



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