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EUA
Como bala ainda não foi removida, polícia não tem certeza de que se trate da mesma pessoa; vítima está em estado crítico
Atirador pode ter ferido mais um perto de Washington
DA ASSOCIATED PRESS
Um homem de 37 anos recebeu
um tiro no estômago, ficando gravemente ferido, anteontem à noite, ao deixar uma churrascaria em
Ashland, pequena cidade do Estado da Virgínia situada a 130 km de
Washington. A polícia local decidiu tratar o caso como um novo
ataque do "atirador de Washington", que já matou nove pessoas e
feriu duas na região da capital.
"Estamos agindo como estaríamos se se tratasse de um novo ataque. Continuaremos pensando
assim até que seja provado que isso não é verdade", afirmou o coronel Stuart Cook, da polícia local. Cook disse que uma longa e
detalhada busca tinha sido realizada nos arredores do restaurante
(da qual participaram agentes do
FBI), mas não informou se algo
havia sido encontrado.
"Temos pistas e esperamos que
elas nos levem a descobrir algo",
afirmou Cook. Antes, Frederic
Pleasant, delegado da polícia de
Ashland, afirmara que nenhuma
pista tinha sido encontrada. Testemunhas disseram ter ouvido
um tiro vindo de um bosque situado perto da churrascaria -da
rede Ponderosa-, mas ninguém
viu o atirador, segundo a polícia.
Mais tarde, as autoridades admitiram crer que o atirador tivesse deixado uma mensagem no local do ataque. Um delegado local
chegou a exortar o atirador a telefonar para a polícia.
As autoridades afirmaram que a
vítima, cujo nome não foi divulgado, e sua mulher estavam viajando pela região e pararam em
Ashland, que tem 6.500 habitantes, para colocar combustível em
seu carro e para jantar.
A vítima estava em estado crítico, segundo Pam Lepley, porta-voz do Hospital MCV de Richmond. As autoridades disseram
que os médicos ainda não tinham
removido a bala. Se ela não for removida, as autoridades não poderão ter certeza de que a bala foi
disparada pelo fuzil utilizado pelo
"atirador de Washington".
Mas talvez seja possível determinar o calibre da bala. "Se ela
não estiver muito fragmentada,
isso será possível", declarou Paul
Ferrara, diretor da polícia da Virgínia. "Às vezes, especialistas em
armas de fogo conseguem determinar o calibre da bala ao examinar radiografias."
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