São Paulo, quinta-feira, 21 de outubro de 2004

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Kerry quer acabar com código de alerta colorido

DA REDAÇÃO

O democrata John Kerry pretende acabar com o atual código de alerta contra terrorismo empregado pelo Departamento da Segurança Interna caso chegue à Presidência dos EUA. "Acho que, infelizmente, os americanos riem dele", afirmou o candidato em entrevista à revista "Rolling Stone".
Segundo Kerry, a população "não sabe o que fazer" em relação ao código com as cinco cores que representam o grau de ameaça enfrentado pelo país (verde: baixo; azul: moderado; amarelo: elevado; laranja: alto; vermelho: severo). "Acho que a coisa mais importante a fazer é alertar os agentes de segurança de maneira mais eficiente. As agências não têm nem sequer uma lista de observação unificada. Elas ainda têm listas separadas, com nomes e pessoas diferentes", acrescentou.
O presidente George W. Bush voltou a afirmar ontem que Kerry não está preparado para a Presidência. "Você não pode vencer uma guerra quando não acredita que está lutando em uma. Meu oponente também não compreende nossa batalha contra insurgentes e terroristas no Iraque, chamando o Iraque de um "desvio na guerra ao terror'", disse em Mason City (Iowa).
A mulher de Kerry, Teresa, também fez seu ataque, direcionado à primeira-dama Laura Bush: "Não sei se ela já teve um emprego de verdade". Pouco depois, Teresa -herdeira das indústrias Heinz- pediu desculpas "por não ter se lembrado" que Laura já trabalhou como professora.
Os democratas anunciaram que o ex-presidente Bill Clinton, ainda recuperando-se de uma cirurgia cardíaca, na semana que vem participará de evento de campanha ao lado de Kerry na Filadélfia.
Três pesquisas divulgadas ontem apontaram Bush e Kerry empatados: os dois aparecem com 48% no levantamento "Wall Street Journal"/NBC, 47% no Instituto Pew e 46% no Reuters/ Zogby. Uma quarta, da ABC, tem Bush na frente com 51% a 46% (margem de erro de 3 pontos).


Com agências internacionais


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