São Paulo, quarta-feira, 21 de dezembro de 2005 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OPINIÃO Para diário de NY, poder presidencial não é ilimitado
DA REDAÇÃO
Após cinco anos, estamos acostumados a ver o presidente Bush apresentar opções falsas para defender as políticas que segue. Nenhuma, porém, foi tão absurda quanto a que ele propôs para justificar seu programa secreto de espionagem contra americanos: salvar vidas ou seguir a lei. O governo atual possui um longo histórico de ampliação dos poderes presidenciais de formas perigosas. Declarações de que os alvos da vigilância são selecionados cuidadosamente e por motivos justos não chegam a tranquilizar. Em uma democracia regida por leis, investigadores identificam suspeitos, promotores obtêm mandados e juízes decidem se os critérios legais são cumpridos. É muito preocupante o fato de esta não ser a única vez em que ouvimos falar de o governo usar o terrorismo como desculpa para espionar americanos. Desde 11 de setembro de 2001, o FBI conduziu operações de vigilância tendo como alvo grupos como o Greenpeace e os Operários Católicos. Bush diz que o Congresso lhe conferiu o poder de espionar americanos. Ótimo. Então o Congresso pode lhe tirar esse poder. Tradução de Clara Allain Texto Anterior: Cheney defende grampo e presidente mais forte Próximo Texto: Iraque sob tutela: Sunitas citam fraude e pedem nova eleição em Bagdá Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |