da Sucursal de Brasília

A nova iniciativa antifumo do presidente Bill Clinton decorre do fracasso de seu ambicioso projeto de 1998 -receber US$ 516 bilhões dos produtores de cigarro.
O acordo entre o governo e a indústria, costurado ao longo de dois anos, caiu no Senado.
Depois disso, os governos estaduais chegaram a um entendimento com os produtores.
A indústria vai pagar aos Estados US$ 246 bilhões em 25 anos, para ressarci-los das despesas com pacientes de enfermidades provocadas pelo hábito de fumar. Em troca, as Justiças estaduais não acatarão processos individuais ou coletivos de vítimas do fumo ou de seus parentes.
O governo federal pretende receber parte desses recursos do acordo entre Estados e indústria.
Mas os 50 governadores estaduais dizem que vão resistir na Justiça a essa pretensão.
A indústria de fumo nunca perdeu uma ação contra ela movida por indivíduos ou grupos. Seu maior temor é ser destruída por indenizações desse tipo.
A defesa dos produtores de cigarro é que eles avisam aos consumidores sobre os eventuais prejuízos à saúde que o fumo pode provocar e, por isso, não podem ser responsabilizados pelos males. (CELS)



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