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ORIENTE MÉDIO
Ele foi confundido com judeu em ataque; Israel mata sete palestinos
Jovem árabe morre e choca Jerusalém
DA REDAÇÃO
Em mais um dia de violência,
no qual Israel matou sete palestinos -quatro militantes do grupo
terrorista Hamas-, o enterro de
um jovem árabe-israelense morto
em atentado em Jerusalém provocou comoção tanto entre os judeus quanto entre os palestinos.
O grupo terrorista Brigadas dos
Mártires de Al Aqsa matou George Khoury, 20, na noite de sexta-feira, quando ele praticava corrida em Jerusalém.
A organização terrorista, ligada
ao Fatah do presidente da ANP
(Autoridade Nacional Palestina),
Iasser Arafat, pediu desculpas ontem pelo atentado e disse tê-lo
confundido com um judeu e designou-o como "um mártir". O
diário "Haaretz" o incluiu entre as
vítimas da violência palestina.
Estudante da Universidade Hebraica de Jerusalém, o cristão-ortodoxo Khoury buscava mediar
um diálogo inter-religioso com
seus colegas judeus e muçulmanos. Seu pai, Elias Khoury, é um
proeminente advogado em Jerusalém, conhecido por defender os
palestinos na Justiça de Israel. O
avô de George, Daoud Khoury,
também morreu em atentado,
nos anos 70, cometido pelo Fatah
no centro de Jerusalém.
"A violência palestina fere a
causa palestina", disse Khoury.
Mortes
Um dos militantes mortos carregava explosivos. Quando tentava fugir dos soldados israelenses
com a sua mulher, ele foi alvejado
e explodiu. Os estilhaços também
mataram a palestina. Outros três
do Hamas morreram em troca de
tiros com os soldados. Mais tarde,
Israel matou mais dois palestinos.
O ministro da Defesa de Israel,
Shaul Mofaz, disse que o objetivo
israelense é combater duramente
o Hamas, enfraquecendo-o antes
da possível retirada de Gaza.
Com agências internacionais
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