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São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003

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Sindicatos discutem apoio a eleito

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

As três principais centrais sindicais argentinas discutem um pacto pela governabilidade do futuro presidente, Néstor Kirchner, que toma posse no domingo. "Pela forma como o dr. Kirchner foi eleito, é importante um respaldo social que deve ter os sindicatos como base", disse, à Agência Folha, o presidente da CGT "oficial", Rodolfo Daer, 52, que costura o encontro com os presidentes da CGT "dissidente", Hugo Moyano, e da CTA, Victor de Genaro.
A importância do diálogo sindical se sobressai em razão da forma como Kirchner chega ao poder -com os 22,24% de votos do primeiro turno, após a desistência do ex-presidente Carlos Menem.
Nesta eleição, Daer fez campanha para Kirchner, Moyano apoiou o ex-presidente Adolfo Rodríguez Saá e De Genaro, cuja central é a mais combativa, propôs o "voto bronca" (nulo). Fundada em 1930, a CGT "oficial" é a principal da Argentina, integrada por 189 sindicatos e 4,2 milhões de filiados. A CGT tem vínculos históricos com o peronismo.


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