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Sindicatos discutem apoio a eleito
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
As três principais centrais sindicais argentinas discutem um
pacto pela governabilidade do futuro presidente, Néstor Kirchner,
que toma posse no domingo. "Pela forma como o dr. Kirchner foi
eleito, é importante um respaldo
social que deve ter os sindicatos
como base", disse, à Agência Folha, o presidente da CGT "oficial",
Rodolfo Daer, 52, que costura o
encontro com os presidentes da
CGT "dissidente", Hugo Moyano,
e da CTA, Victor de Genaro.
A importância do diálogo sindical se sobressai em razão da forma como Kirchner chega ao poder -com os 22,24% de votos do
primeiro turno, após a desistência
do ex-presidente Carlos Menem.
Nesta eleição, Daer fez campanha para Kirchner, Moyano
apoiou o ex-presidente Adolfo
Rodríguez Saá e De Genaro, cuja
central é a mais combativa, propôs o "voto bronca" (nulo). Fundada em 1930, a CGT "oficial" é a principal da Argentina, integrada
por 189 sindicatos e 4,2 milhões
de filiados. A CGT tem vínculos
históricos com o peronismo.
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