São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 2005

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ONU interroga guarda-costas do presidente

DA REUTERS

A comissão enviada pela ONU ao Líbano para investigar o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri interrogou ontem o chefe da Guarda Presidencial.
O líder da comissão, o alemão Detlev Mehlis, tinha pistas sobre o possível envolvimento de Mustafá Hamdan, homem de confiança do presidente Emile Lahoud.
O atentado com caminhão-bomba que matou Hariri em fevereiro foi à época atribuído aos serviços de inteligência da Síria, o que Damasco nega.
Hamdan é o mais alto integrante da hierarquia da segurança libanesa a ser investigado no caso. Sua casa e seu gabinete no palácio foram vasculhados.
Depois do interrogatório, declarou que ele e o presidente Lahoud nada tinham a ver com o aparato policial sírio e afirmou que "é vergonhosa essa forma barata de espalhar acusações difamatórias".
A resolução da ONU que determinou a investigação restringe a ação de Mehlis ao assassinato de Hariri e exclui outros atentados, também atribuídos à Síria.


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