São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2008

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Após 40 anos, tchecos e eslovacos recordam invasão liderada por ex-URSS

DA REDAÇÃO

Um tanque soviético retirado do Museu de História Militar de Praga foi exposto ontem no centro da cidade, para lembrar o 40º aniversário da invasão da ex-Tchecoslováquia pelo Pacto de Varsóvia. A antiga aliança militar liderada pela ex-União Soviética manteve no país tanques até a Revolução de Veludo (1989), que pôs fim ao regime comunista.
A ocupação por cerca de 165 mil homens e 4.600 blindados deu fim ao breve período da Primavera de Praga, iniciado em abril de 1968. O líder tchecoslovaco Alexander Dubcek iniciou reformas que levariam ao que chamou de "socialismo com face humana". As reformas, modestas, não acabavam com o regime de partido único, mas suspendiam a censura e reabilitavam dissidentes.
Ontem, os presidentes da República Tcheca e da Eslováquia encontraram-se em Bratislava e os respectivos premiês, em Praga.
Em artigo para o jornal "Lidove Noviny", o premiê tcheco Mirek Topolánec escreveu que "a principal lição de agosto de 1968" foi que "a única defesa contra o imperialismo de Moscou é uma aliança com o Ocidente". A afirmação foi feita pouco mais de um mês depois de assinado com os EUA o acordo para a instalação próximo a Praga de uma base do escudo antimísseis americano, que a Rússia diz ameaçar a sua segurança.


Com agências internacionais


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