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Obama pede que Gaddafi reconheça ter sido vencido
Presidente dos EUA exige saída do "tirano"
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Barack Obama, presidente dos EUA, afirmou ontem que o governo do ditador Muammar Gaddafi está a ponto de ruir e que o "tirano" deve deixar o país imediatamente, para evitar mais violência.
A declaração foi divulgada por meio de um comunicado em que Obama se dirige também aos rebeldes, pedindo que eles respeitem os direitos humanos durante a invasão de Trípoli, capital da Líbia.
"Nesta noite a insurgência contra o regime de Gaddafi alcançou um ponto de virada. Trípoli escapa dos punhos do tirano", disse.
Obama havia sido informado dos avanços na Líbia mais cedo, durante suas férias em Martha's Vineyard. Entre o informe e a declaração, foi à praia com sua família.
Para o presidente dos EUA, a melhor maneira de interromper o derramamento de sangue na Líbia é a renúncia imediata de Gaddafi.
"Ele [...] precisa reconhecer a realidade de que não controla mais a Líbia. É necessário deixar o poder de uma vez por todas", afirmou.
IMPERIALISMO
Hugo Chávez, presidente da Venezuela, assumiu posição oposta à dos EUA. Ontem, denunciou o "imperialismo" americano e europeu e a perpetuação de um "massacre" na Líbia a fim de apropriar-se do petróleo do país.
"Que cinismo!", disse em discurso pela televisão. "Causam morte e destruição para, em nome da paz, invocando o interesse desse país, invadi-lo e conquistá-lo."
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