São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 2011

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Líbio chegou ao poder em golpe contra o rei Idris

Ditadura no país é a mais longeva da África

DE SÃO PAULO

Conhecido nos anos 1980 como "cachorro louco", o ditador líbio Muammar Gaddafi se autodenomina "guia da revolução".
Ele chegou ao poder com um golpe, em 1º de setembro de 1969, quando derrubou o rei Idris Senussi, que governava a Líbia desde a independência do país (1951).
A ditadura de Gaddafi é a mais duradoura da África e tem as marcas da repressão aberta a opositores, o culto à personalidade e a participação da família no poder.
Também é conhecido por patrocinar atentados pelo mundo, como a explosão do voo da Pan Am, em 1988, que matou 270 pessoas.
Criador da União Árabe Socialista, partido único, o ditador levou vários dos seus nove filhos a ocuparem postos-chave do governo.
Ao sobreviver a um golpe de Estado, em 1973, anunciou uma "revolução cultural", que significaria a solidificação de seu poder.
Em 1977, inspirado pelo pan-arabismo do egípcio Gamal Abdel Nasser (1918-1970), decretou a Líbia uma "república popular socialista".
São as receitas de petróleo que explicam o crescimento líbio e o alto Índice de Desenvolvimento Humano no país, que não tem Constituição.
Estima-se que o ditador tenha US$ 100 bilhões investidos em todo o mundo.
Nascido na cidade de Sirte, em 1942, Gaddafi foi criado em uma família dedicada ao pasto de camelos e teve formação militar. Com agências internacionais.


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