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Comércio chinês com África cresce
DA REDAÇÃO
Sem as contrapartidas
institucionais e políticas
exigidas pelos governos
ocidentais e pelas instituições financeiras internacionais, a China vem consolidando sua parceria
econômica com a África.
As trocas sino-africanas se
multiplicaram por 10 na
última década, alcançando
US$ 50 bilhões em 2006.
Destruída pela sucessão
de conflitos e guerras civis
-apenas 6% da população
tem acesso a energia elétrica-, a República Democrática do Congo precisa,
com urgência, de investimentos em infra-estrutura. Mas os recursos estrangeiros são escassos para
um país endividado e politicamente instável -e
vêm, com freqüência, condicionados ao controle de
gastos públicos e medidas
humanitárias.
O crescimento econômico previsto para a África
em 2007 é de 5,7%, mais
do que o esperado para as
nações desenvolvidas e
um ligeiro aumento em relação aos 5,6% de 2006. A
alta no preço das commodities impulsiona o boom.
A China se esforça para
colher os dividendos da
parceria. Em novembro do
ano passado, dirigentes de
48 países africanos participaram de uma reunião
de cúpula em Pequim.
A sintonia com a África
fortalece a posição chinesa
em fóruns internacionais
-e pode ser estratégica
também para os regimes
africanos.
Pequim rejeita as insinuações de que esteja promovendo um neocolonialismo e boicotando esforços internacionais para
promover o respeito aos
direitos humanos no continente. Tida ela própria
como violadora desses direitos, evita condenações.
Críticos afirmam que a
concorrência com produtos chineses é fatal para a
incipiente indústria africana e que não se sabe
quanto tempo durará o cenário internacional favorável ao crescimento, que
se baseia na exploração de
recursos naturais, sobretudo metais e petróleo.
Com agências internacionais
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