DA REDAÇÃO

O ministro brasileiro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que o candidato democrata à Presidência dos EUA, John Kerry, "pode ser uma esperança". Ele afirmou ainda que a gestão de George W. Bush não foi "altamente positiva" para o Brasil. Furlan, em entrevista ao canal Globo News, ressalvou que os dois candidatos têm "prós e contras", observando que os democratas são protecionistas.
Na semana passada, os democratas haviam ficado irritados com a divulgação de uma declaração do general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, comandante da missão da ONU no Haiti, responsabilizando Kerry por parte da instabilidade no país caribenho.

Kerry vai à caça
Ontem, Kerry participou de uma caça a gansos em Youngstown, Ohio. Depois de duas horas, Ele saiu do mato com uma espingarda nas mãos dizendo que havia matado uma ave.
A Associação Nacional do Rifle, que apóia Bush, publicou anúncio de página inteira em um jornal de Youngstown dizendo que o democrata posa como esportista ao mesmo tempo em que se opõe ao direito de portar armas.
Em ato de campanha em Downington, Pensilvânia, o presidente atacou as propostas do rival democrata para a saúde: "A receita de Kerry significa uma intervenção maior do governo. As decisões em matéria de saúde devem ser tomadas por pacientes e médicos, não por funcionários em Washington", disse Bush.
Relatório da organização internacional de direitos humanos Global Exchange divulgado em Washington afirma que problemas ameaçam a integridade da eleição do próximo dia 2.
A ONG, que mandou uma equipe de observadores internacionais aos EUA, recomenda que as urnas eletrônicas sejam equipadas com impressoras, que possibilitam recontagens, e que os sistemas computadorizados de votação usem softwares de código-fonte aberto, que permitem maior transparência e fiscalização.