DA REUTERS

Milhares de seguidores do clérigo xiita radical Moqtada Al Sadr saíram ontem às ruas de Bagdá para protestar contra o acordo, a ser votado no Parlamento iraquiano nos próximos dias, que autoriza a permanência militar dos EUA no Iraque até 2011.
Na praça Firdus, onde soldados americanos derrubaram em 2003 uma estátua de Saddam Hussein, os manifestantes destruíram um boneco do presidente George W. Bush que carregava uma mala na qual estava escrito "O pacto da subserviência e da vergonha".
Segundo um assessor sênior de Sadr, ontem foi "o dia da unidade iraquiana entre árabes e curdos para rejeitarem o pacto de segurança".
Negociado há um ano, o acordo rejeitado pelos partidários de Sadr estabelece que os cerca de 150 mil soldados americanos saiam do Iraque em três anos. O pacto estipula ainda que os militares estrangeiros só poderão fazer prisões com mandato judicial e estarão sujeitos à lei local em caso de crimes cometidos fora de serviço e fora das bases dos EUA.
Sadr exige uma retirada completa, imediata e definitiva das forças americanas.


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