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Opção militar permanece, dizem EUA
DA ASSOCIATED PRESS
O chefe do Estado-Maior dos EUA, almirante
Mike Mullen, disse ontem
que um ataque ao Irã não
está descartado, mas admitiu que o uso da força
pode ser insuficiente para
interromper o programa
nuclear de Teerã.
O alerta surge em meio
ao acirramento das discussões globais acerca do
programa de enriquecimento de urânio do Irã,
suspeito de ter fins militares, o que Teerã nega.
"Ainda acredito que as
ferramentas políticas são
as melhores para alcançar
a segurança regional e que
a força militar terá apenas
resultados limitados. Mas,
se o presidente [Barack
Obama] pedir opções militares, temos que estar
prontos para apresentá-las", escreveu Mullen em
relatório divulgado ontem
enunciando as orientações estratégicas da Casa
Branca para 2010.
O almirante não detalhou que tipo de ataque os
EUA poderiam lançar,
mas especula-se que um
bombardeio às centrais
atômicas iranianas seja a
opção estudada.
O Irã voltou a defender
ontem o banimento de todos os arsenais nucleares,
mas insistiu em seu direito
de ter um programa atômico civil.
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