São Paulo, terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Opção militar permanece, dizem EUA

DA ASSOCIATED PRESS

O chefe do Estado-Maior dos EUA, almirante Mike Mullen, disse ontem que um ataque ao Irã não está descartado, mas admitiu que o uso da força pode ser insuficiente para interromper o programa nuclear de Teerã.
O alerta surge em meio ao acirramento das discussões globais acerca do programa de enriquecimento de urânio do Irã, suspeito de ter fins militares, o que Teerã nega.
"Ainda acredito que as ferramentas políticas são as melhores para alcançar a segurança regional e que a força militar terá apenas resultados limitados. Mas, se o presidente [Barack Obama] pedir opções militares, temos que estar prontos para apresentá-las", escreveu Mullen em relatório divulgado ontem enunciando as orientações estratégicas da Casa Branca para 2010.
O almirante não detalhou que tipo de ataque os EUA poderiam lançar, mas especula-se que um bombardeio às centrais atômicas iranianas seja a opção estudada.
O Irã voltou a defender ontem o banimento de todos os arsenais nucleares, mas insistiu em seu direito de ter um programa atômico civil.


Texto Anterior: Funeral de aiatolá vira ato antirregime no Irã
Próximo Texto: Camboja nega asilo a muçulmanos chineses
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.