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São Paulo, domingo, 23 de março de 2003

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Contornar centros urbanos é tática ideal

DA REPORTAGEM LOCAL

Tomar cidades é o principal objetivo político das operações militares, mas, se existe algo que soldados detestam, é a possibilidade de ter de lutar dentro delas.
Cercar uma cidade e só entrar nela depois que o inimigo se rendeu é a tática usual, como está demonstrando a ação dos anglo-americanos em relação a Basra.
Um tanque M1A2 Abrams americano pode atirar contra um blindado inimigo a quatro quilômetros de distância com boa margem de acerto, contra apenas 1.800 m do seu rival russo usado pelos iraquianos, o T-72.
Mas, se os dois se cruzam dobrando uma esquina, vence quem dispara primeiro, como nos filmes de faroeste.
O avanço de preferência pelo deserto, deixando de lado a maior parte dos centros urbanos, é a tática ideal para evitar atrasos.
Um inimigo cercado eventualmente se rende quando faltam suprimentos, especialmente comida, mesmo que só o faça no final da guerra. Várias cidades francesas continuaram nas mãos dos alemães até o final da Segunda Guerra em maio de 1945, apesar de Paris ter sido libertada em agosto de 1944. O mesmo deverá acontecer no Iraque. (RBN)


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