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São Paulo, domingo, 23 de março de 2003

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Um jornalista morre, e dois desaparecem

DA REDAÇÃO

Cinco pessoas morreram em explosão de um carro-bomba, de acordo com autoridades curdas. Entre os mortos está um jornalista ocidental, um civil e três combatentes curdos.
Paul Moran, o jornalista morto, era cinegrafista free-lance do canal de televisão Australian Broadcasting Corp. e tinha 39 anos.
Outras nove pessoas ficaram feridas no atentado, que aconteceu diante de um posto de controle curdo no povoado de Khormal.
O grupo extremista islâmico Ansar al-Islam, que opera na região, pode ter sido o responsável pelo atentado, de acordo com membros do PUK (Partido pela União Curda).
O cinegrafista, com outros jornalistas, tinha ido ao posto de controle no povoado para entrevistar refugiados curdos. O local tinha sido alvo de mísseis americanos no dia anterior.

Fogo "amigo"
Um jornalista, um cinegrafista e um tradutor da rede de TV britânica ITN desapareceram ontem depois que o automóvel em que viajavam foi atingido no sul do Iraque, perto de Basra. Eles teriam sido vítimas de ataques anglo-americanos, segundo o jornal britânico "The Mail on Sunday".
Correspondente do jornal socorreu outro cinegrafista da ITN, Daniel Demoustier, que conseguiu pular do veículo. Segundo o diário, citando relato de Demoustier, a equipe passou por disparos vindos de tanques "amigos", quando um grupo de soldados iraquianos, aparentemente, desejavam se render. "Estou muito furioso de que tenham sido os aliados a nos atingir", disse Demoustier, em citação do jornal.


Com agências internacionais


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