|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Berlim quebra a tradição e faz ato contra Bush
DA REDAÇÃO
Ao desembarcar em Berlim ontem à tarde, o presidente dos EUA, George W.
Bush, foi recepcionado por
20 mil manifestantes protestando contra possível ataque
dos EUA ao Iraque e contra
as políticas norte-americanas para o comércio, o ambiente e o Oriente Médio.
A segurança armada foi
imensa. Dez mil policiais
isolaram a área em que Bush
circularia. Foram usados
cães farejadores, mergulhadores para vasculhar um rio
próximo e atiradores.
A marcha acabou tornando-se violenta após o anúncio da chegada de Bush.
Houve vários feridos e detidos nos confrontos com a
polícia. Pessoas mascaradas
ou usando tradicionais lenços palestinos jogaram garrafas e pedras nos policiais.
Historicamente, presidentes norte-americanos são
populares na cidade alemã.
A simpatia dos berlinenses
foi conquistada no cerco de
Berlim Ocidental pela URSS,
entre 1948 e 1949. Os EUA
mantiveram uma ponte aérea para abastecer a cidade.
O presidente mais prestigiado foi John F. Kennedy.
Em 1963, ele disse em alemão que era um berlinense.
George W. Bush é o sétimo
presidente dos EUA a visitar
a cidade desde a Segunda
Guerra. Na agenda da sua estadia de 20 horas estava um
jantar com o chanceler (premiê) Gerhard Schröder, e
um discurso no Parlamento
na manhã de hoje.
Bush também visitará a
França, a Itália e a Rússia.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Diplomacia: Otan agora deve visar o terror, diz Bush Próximo Texto: Igreja: Na Ásia, papa dá mais sinais de fragilidade Índice
|