São Paulo, quarta-feira, 23 de junho de 2010

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Metade da África reduz pobreza no ritmo certo

Estudo aponta avanço em programa da ONU

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Onze países africanos, três latino-americanos e seis asiáticos são os que mais reduziram as taxas de mortalidade infantil, de grávidas sem atendimento médico e de pobreza extrema, segundo estudo do "think tank" Overseas Development Institute.
A pesquisa levantou as melhorias desses três Objetivos de Desenvolvimento do Milênio-um programa das Nações Unidas com metas até 2015 para "preservar a dignidade humana".
Os 11 países africanos são Benin, Mali, Etiópia, Gâmbia, Maláui, Uganda, Mauritânia, Gana, Burkina Fasso, Ruanda e Togo. Os latinos são Nicarágua, Guatemala e Honduras. Na Ásia, Vietnã, Nepal, Índia, Camboja, Bangladesh e China.
Segundo o instituto, metade dos países africanos diminuem a pobreza a no mínimo 2% ao ano, o que os coloca a caminho da meta de reduzir pela metade a proporção de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia até 2015. Etiópia, Egito, Angola e outros sete atingiram a meta.
Se a África avançou em termos absolutos, os americanos e caribenhos dominam o grupo dos 20 mais próximos de alcançarem os três objetivos. Entre eles: Equador, Brasil, Honduras, Belize, Cuba, México, El Salvador, Chile e Guatemala.
O estudo lançado ontem pretende alertar os países do G20, que se reúnem na sexta-feira no Canadá, de que investir nos objetivos do milênio dá resultado.
"O fato de que muitos países estejam no caminho para alcançar um número significativo de objetivos vai transformar a qualidade de vida de milhões de pessoas, e deve ser um sinal de esperança", diz o instituto.
Além da redução da pobreza e da fome, da mortalidade infantil e da melhoria de saúde das mães, há outros cinco objetivos: educação básica de qualidade para todos, igualdade entre os sexos e valorização da mulher, combate à Aids e a outras doenças, qualidade de vida e meio ambiente e todos trabalhando pelo desenvolvimento.


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