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Metade da África reduz pobreza no ritmo certo
Estudo aponta avanço em programa da ONU
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Onze países africanos, três
latino-americanos e seis asiáticos são os que mais reduziram as taxas de mortalidade
infantil, de grávidas sem
atendimento médico e de pobreza extrema, segundo estudo do "think tank" Overseas Development Institute.
A pesquisa levantou as
melhorias desses três Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio-um programa das
Nações Unidas com metas
até 2015 para "preservar a
dignidade humana".
Os 11 países africanos são
Benin, Mali, Etiópia, Gâmbia, Maláui, Uganda, Mauritânia, Gana, Burkina Fasso,
Ruanda e Togo. Os latinos
são Nicarágua, Guatemala e
Honduras. Na Ásia, Vietnã,
Nepal, Índia, Camboja, Bangladesh e China.
Segundo o instituto, metade dos países africanos diminuem a pobreza a no mínimo
2% ao ano, o que os coloca a
caminho da meta de reduzir
pela metade a proporção de
pessoas vivendo com menos
de US$ 1 por dia até 2015.
Etiópia, Egito, Angola e outros sete atingiram a meta.
Se a África avançou em termos absolutos, os americanos e caribenhos dominam o
grupo dos 20 mais próximos
de alcançarem os três objetivos. Entre eles: Equador, Brasil, Honduras, Belize, Cuba,
México, El Salvador, Chile e
Guatemala.
O estudo lançado ontem
pretende alertar os países do
G20, que se reúnem na sexta-feira no Canadá, de que investir nos objetivos do milênio dá resultado.
"O fato de que muitos países estejam no caminho para
alcançar um número significativo de objetivos vai transformar a qualidade de vida
de milhões de pessoas, e deve ser um sinal de esperança", diz o instituto.
Além da redução da pobreza e da fome, da mortalidade
infantil e da melhoria de saúde das mães, há outros cinco
objetivos: educação básica
de qualidade para todos,
igualdade entre os sexos e
valorização da mulher, combate à Aids e a outras doenças, qualidade de vida e meio
ambiente e todos trabalhando pelo desenvolvimento.
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