São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 2002

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Guerrilheiros são acusados de usar armas químicas

DA REDAÇÃO

A Procuradoria Geral da Colômbia abriu ontem um processo contra o fundador das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Manuel "Tirofijo" Marulanda, e outros nove líderes da guerrilha por acusação de terem usado armas químicas em uma ação contra as forças do Estado.
Segundo a acusação, guerrilheiros das Farc teriam utilizado cianureto num ataque contra um posto policial do povoado de San Adolfo (620 km ao sul de Bogotá), em 3 de setembro de 2001, no qual quatro policiais morreram, supostamente envenenados.
"A combinação de bebidas com os gases tóxicos provocou um edema pulmonar agudo com a consequente insuficiência pulmonar que provocou a morte dos agentes", disse um comunicado divulgado ontem pela Procuradoria Geral. Segundo o órgão, a denúncia aos chefes rebeldes foi decidida depois que uma investigação feita pelo Departamento de Defesa dos EUA indicou a presença de cianureto em concentrações letais nas vísceras dos policiais mortos.
Além de Marulanda, foram acusados o chefe militar do grupo, Jorge Briceño, conhecido como "Mono Jojoy", e o porta-voz das Farc, Raúl Reyes.
Os líderes das Farc têm mais de 30 ordens de prisão emitidas contra eles nos últimos anos, mas até hoje nenhum deles foi capturado.


Com agências internacionais

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