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Guerrilheiros são acusados de usar armas químicas
DA REDAÇÃO
A Procuradoria Geral da
Colômbia abriu ontem um
processo contra o fundador
das Farc (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia), Manuel "Tirofijo" Marulanda, e outros nove líderes da guerrilha por acusação de terem usado armas
químicas em uma ação contra as forças do Estado.
Segundo a acusação, guerrilheiros das Farc teriam utilizado cianureto num ataque
contra um posto policial do
povoado de San Adolfo (620
km ao sul de Bogotá), em 3
de setembro de 2001, no qual
quatro policiais morreram,
supostamente envenenados.
"A combinação de bebidas
com os gases tóxicos provocou um edema pulmonar
agudo com a consequente insuficiência pulmonar que
provocou a morte dos agentes", disse um comunicado
divulgado ontem pela Procuradoria Geral. Segundo o
órgão, a denúncia aos chefes rebeldes foi decidida depois que uma investigação feita pelo Departamento de Defesa dos EUA indicou a presença de cianureto em concentrações letais nas vísceras dos policiais mortos.
Além de Marulanda, foram acusados o chefe militar
do grupo, Jorge Briceño, conhecido como "Mono Jojoy", e o porta-voz das Farc,
Raúl Reyes.
Os líderes das Farc têm mais de 30 ordens de prisão emitidas contra eles nos últimos anos, mas até hoje nenhum deles foi capturado.
Com agências internacionais
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