DA REDAÇÃO

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou ontem em Pequim que concederá o aeroporto de Manta (sudoeste do país) à China. No local funciona uma base militar dos EUA, mas Quito já anunciou que encerrará a parceria em 2009.
O objetivo da concessão, segundo o governo equatoriano, é fazer com que o aeroporto da cidade -que detém o segundo maior porto do país, que já foi concedido a uma companhia chinesa por 30 anos- vire "a porta de entrada e de saída do comércio com o Oriente". "É um propósito diferente. Não afetará a soberania", disse o vice-presidente Lenin Moreno.
Segundo Correa, a transformação do aeroporto completará o eixo exportador Manaus-Manta (Brasil, Equador e Peru discutem projeto de integração).
Correa anunciou, ainda na campanha eleitoral, que não renovaria a concessão da base aos EUA, em vigor desde 1999 -a Casa Branca busca outro país da região para abrigá-la. Os americanos dizem que a base é estratégica no combate às drogas e investiram US$ 80 milhões.


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