São Paulo, terça-feira, 23 de novembro de 2010

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Cartazes tomam ruínas da sede da Presidência

DA ENVIADA A PORTO PRÍNCIPE

Com o centro destruído e as abóbadas se desmanchando sobre o que sobrou, o então imponente Palácio Presidencial haitiano parece estar do exato modo em que amanheceu em 13 de janeiro, um dia após o trágico terremoto.
A diferença, que funciona como metáfora e nota irônica, é que agora a cerca que protege o jardim do edifício exibe fotos em preto e branco dos 19 candidatos à Presidência do Haiti, no próximo domingo.
As eleições são consideradas as mais importantes da história do país -se concretizadas, será apenas a terceira vez que o Haiti terá uma transição democrática em 23 anos.
O vencedor herdará um país à imagem e semelhança do seu local de trabalho. Excetuando notas de atualidade, como os cartazes de candidatos sob os escombros, Porto Príncipe está quase toda por reconstruir.
Do conjunto de candidatos, quatro despontam com algum favoritismo nas precárias pesquisas de opinião.
Um deles é Jude Célestin, candidato do presidente René Préval. "Eles tiveram 15 anos para governar e não fizeram nada", diz Fritznel Coffi, 23. "Nele não voto."


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