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Cartazes tomam ruínas da sede da Presidência
DA ENVIADA A PORTO PRÍNCIPE
Com o centro destruído e
as abóbadas se desmanchando sobre o que sobrou,
o então imponente Palácio
Presidencial haitiano parece estar do exato modo em
que amanheceu em 13 de janeiro, um dia após o trágico
terremoto.
A diferença, que funciona como metáfora e nota
irônica, é que agora a cerca
que protege o jardim do edifício exibe fotos em preto e
branco dos 19 candidatos à
Presidência do Haiti, no
próximo domingo.
As eleições são consideradas as mais importantes
da história do país -se concretizadas, será apenas a
terceira vez que o Haiti terá
uma transição democrática
em 23 anos.
O vencedor herdará um
país à imagem e semelhança do seu local de trabalho.
Excetuando notas de atualidade, como os cartazes de
candidatos sob os escombros, Porto Príncipe está
quase toda por reconstruir.
Do conjunto de candidatos, quatro despontam com
algum favoritismo nas precárias pesquisas de opinião.
Um deles é Jude Célestin,
candidato do presidente René Préval. "Eles tiveram 15
anos para governar e não fizeram nada", diz Fritznel
Coffi, 23. "Nele não voto."
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