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Blair descarta negociar a paz com terroristas
DA REDAÇÃO
O primeiro-ministro britânico,
Tony Blair, afirmou ontem ser difícil imaginar que o Ocidente aceite negociar com o Hamas, caso o
grupo islâmico passe a integrar o
governo palestino. O diálogo será
possível apenas se o grupo renunciar abertamente ao terrorismo.
"É bastante difícil para nós nos
imaginarmos na posição de negociadores e conversarmos com o
Hamas, a não ser que haja uma renúncia clara ao terrorismo", afirmou em entrevista.
Ele não adiantou qual seria a
reação britânica à presença de ministros do Hamas no governo palestino. Mas afirmou que "toda e
qualquer organização deve optar
pelo plano da violência ou pelo
plano da política". Ele acrescentou que o plano da violência não
leva a lugar nenhum.
Em Washington, a secretária de
Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse que seu país teria problemas para se relacionar com o Hamas, pois o grupo ainda não reconheceu Israel e não renunciou à prática da violência.
"Não é possível ter um pé na política e o outro no terrorismo. Isso
simplesmente não funciona",
afirmou a secretária de Estado.
Também ontem, a ministra israelense das Relações Exteriores,
Tzipi Livni, disse que as eleições
palestinas se destinavam a dar legitimidade ao objetivo de desarmar milícias e grupos terroristas,
e não a "criar uma situação em
que essas organizações se tornarão parte do Executivo".
Ela disse que seria inaceitável
para Israel a existência de um grupo que atuasse com dois braços,
um político e um terrorista, movimentando-se paralelamente.
Com agências internacionais
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