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Saddam saiu vivo de ataque, diz Reino Unido
DA REDAÇÃO
O serviço de inteligência britânico indicou ontem que o ditador
iraquiano, Saddam Hussein, sobreviveu aos primeiros ataques
dos EUA, mas teve de deixar o local socorrido por ambulância.
A informação foi dada pelo subsecretário das Relações Exteriores
do Reino Unido, Mike O'Brien,
em entrevista para a rede de TV
britânica BBC.
"Nós recebemos a informação
de que Saddam deixou o local do
ataque em uma ambulância. É
improvável que ele tenha sido
morto ou sofrido ferimentos graves", afirmou O'Brien.
Segundo o subsecretário, a informação teria sido concedida aos
serviços de informação por mais
de uma testemunha.
Desde os primeiros ataques dos
EUA, na madrugada de quinta,
chamados de "ataque de decapitação", tem surgido uma série de especulações sobre o paradeiro do
ditador iraquiano. Muitas delas
chegaram a indicar que ele teria
sido morto. Os EUA anteciparam
o início da guerra por causa de informação da CIA de que Saddam
estaria em um prédio em Bagdá.
Segundo a revista "Newsweek", a
informação veio de uma alta autoridade iraquiana.
Saddam apareceu horas depois
do ataque e leu um discurso na rede de TV estatal. Os EUA questionaram se as imagens eram atuais
ou pré-gravadas. Questionaram
ainda se seria Saddam ou sósia,
mas depois disseram que provavelmente era ele.
O comandante das forças britânicas no golfo Pérsico, Brian Burridge, afirmou que "há muita confusão sobre o que aconteceu com
o líder iraquiano". De acordo com
o militar, no futuro isso será "indiferente, porque a liderança iraquiana será derrubada".
Além de Saddam, também já
surgiram rumores de que seus filhos, seu vice-presidente, Taha
Yassin Ramadhan, e seu vice-premiê, Tariq Aziz, teriam sido mortos nos ataques. Ramadhan reapareceu ontem.
Com agências internacionais
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