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São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 2003

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Saddam saiu vivo de ataque, diz Reino Unido

DA REDAÇÃO

O serviço de inteligência britânico indicou ontem que o ditador iraquiano, Saddam Hussein, sobreviveu aos primeiros ataques dos EUA, mas teve de deixar o local socorrido por ambulância.
A informação foi dada pelo subsecretário das Relações Exteriores do Reino Unido, Mike O'Brien, em entrevista para a rede de TV britânica BBC.
"Nós recebemos a informação de que Saddam deixou o local do ataque em uma ambulância. É improvável que ele tenha sido morto ou sofrido ferimentos graves", afirmou O'Brien.
Segundo o subsecretário, a informação teria sido concedida aos serviços de informação por mais de uma testemunha.
Desde os primeiros ataques dos EUA, na madrugada de quinta, chamados de "ataque de decapitação", tem surgido uma série de especulações sobre o paradeiro do ditador iraquiano. Muitas delas chegaram a indicar que ele teria sido morto. Os EUA anteciparam o início da guerra por causa de informação da CIA de que Saddam estaria em um prédio em Bagdá. Segundo a revista "Newsweek", a informação veio de uma alta autoridade iraquiana.
Saddam apareceu horas depois do ataque e leu um discurso na rede de TV estatal. Os EUA questionaram se as imagens eram atuais ou pré-gravadas. Questionaram ainda se seria Saddam ou sósia, mas depois disseram que provavelmente era ele.
O comandante das forças britânicas no golfo Pérsico, Brian Burridge, afirmou que "há muita confusão sobre o que aconteceu com o líder iraquiano". De acordo com o militar, no futuro isso será "indiferente, porque a liderança iraquiana será derrubada".
Além de Saddam, também já surgiram rumores de que seus filhos, seu vice-presidente, Taha Yassin Ramadhan, e seu vice-premiê, Tariq Aziz, teriam sido mortos nos ataques. Ramadhan reapareceu ontem.


Com agências internacionais


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