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Jornalista britânico
é considerado morto
DA REDAÇÃO
Um jornalista veterano da TV
britânica ITN desaparecido no sul
do Iraque foi considerado morto
por seus empregadores. A televisão britânica disse que Terry
Lloyd e dois colegas foram aparentemente apanhados por fogo
amigo anteontem.
Até agora, a ITN vinha tratando
Lloyd, 50, como desaparecido,
mas afirmou ontem em um comunicado que tinha "recebido
suficiente evidência" para concluir que ele está morto.
"Acreditamos que seu corpo esteja no hospital de Basra, que ainda está sob controle iraquiano",
diz o comunicado. Seus companheiros, o câmera belga Franc Nérac e o intérprete libanês Hussein
Osman, continuam sumidos.
Lloyd era um dos mais experientes correspondentes de guerra do Reino Unido. Já tinha coberto conflitos no Iraque, na Bósnia,
no Camboja e no Kosovo.
Ele e sua equipe foram apanhados perto de Basra por disparos,
possivelmente de forças britânicas, enquanto se deslocavam para
a cidade em dois veículos.
A ITN afirmou acreditar que
forças britânicas ou americanas
tenham aberto fogo depois de ver
iraquianos "irregulares" na estrada na mesma direção. Um membro da equipe que sobreviveu, saltando do carro em chamas, afirmou que o fogo veio do lado das
tropas britânicas.
Em Londres, o Ministério da
Defesa disse que a equipe de TV
pode ter sido apanhada no fogo
cruzado. O secretário da Defesa,
Geoff Hoon, descreveu Lloyd como um "jornalista corajoso", que
tinha presenciado um ataque químico de Saddam em 1988.
Com agências internacionais
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