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São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 2003

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Jornalista britânico é considerado morto

DA REDAÇÃO

Um jornalista veterano da TV britânica ITN desaparecido no sul do Iraque foi considerado morto por seus empregadores. A televisão britânica disse que Terry Lloyd e dois colegas foram aparentemente apanhados por fogo amigo anteontem.
Até agora, a ITN vinha tratando Lloyd, 50, como desaparecido, mas afirmou ontem em um comunicado que tinha "recebido suficiente evidência" para concluir que ele está morto.
"Acreditamos que seu corpo esteja no hospital de Basra, que ainda está sob controle iraquiano", diz o comunicado. Seus companheiros, o câmera belga Franc Nérac e o intérprete libanês Hussein Osman, continuam sumidos.
Lloyd era um dos mais experientes correspondentes de guerra do Reino Unido. Já tinha coberto conflitos no Iraque, na Bósnia, no Camboja e no Kosovo.
Ele e sua equipe foram apanhados perto de Basra por disparos, possivelmente de forças britânicas, enquanto se deslocavam para a cidade em dois veículos.
A ITN afirmou acreditar que forças britânicas ou americanas tenham aberto fogo depois de ver iraquianos "irregulares" na estrada na mesma direção. Um membro da equipe que sobreviveu, saltando do carro em chamas, afirmou que o fogo veio do lado das tropas britânicas.
Em Londres, o Ministério da Defesa disse que a equipe de TV pode ter sido apanhada no fogo cruzado. O secretário da Defesa, Geoff Hoon, descreveu Lloyd como um "jornalista corajoso", que tinha presenciado um ataque químico de Saddam em 1988.


Com agências internacionais


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