Barack Obama e John McCain entram na reta final da disputa pelo cargo que é, ainda, o mais poderoso do mundo. Eles encaram o desafio de comandar a transição numa superpotência em crise, com sua liderança e seu poder globais reduzidos após os oito anos de George W. Bush

Com a Convenção Nacional do Partido Democrata, que começa amanhã em Denver, Colorado, a longa corrida pela Presidência dos Estados Unidos se aproxima do fim. Daqui a 72 dias, os americanos definirão nas urnas o escolhido para comandar um país que atingiu, combinadas as frentes externa e interna, seu ponto mais baixo desde a turbulenta passagem dos anos 60 para os 70. Este caderno apresenta o momento americano e as armas divergentes dos dois adversários -o democrata Barack Hussein Obama, 47, primeiro negro a concorrer à Presidência, e o republicano John Sidney McCain 3º, 71, herdeiro de uma dinastia de militares e ex-prisioneiro de guerra no Vietnã.


Texto Anterior: "Ahmadinejad é ingênuo ao discursar ao mundo"

Próximo Texto: Transição sob crise: "Não ser Bush" une as plataformas dos candidatos
Índice