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Soldados americanos matam três iraquianos e prendem fotógrafo
DA REDAÇÃO
Três iraquianos foram mortos e
outros três foram feridos ontem
em um ataque de helicópteros
americanos a um vilarejo a oeste
de Bagdá. O incidente ocorreu na
região do Triângulo Sunita, foco
de tensão com soldados dos EUA.
O saldo de mortos foi informado por moradores do povoado,
que fica 15 km ao norte de Fallujah -uma das cidades mais turbulentas do pós-guerra. As forças
americanas confirmaram o ataque, no qual foram usados foguetes, e uma das mortes, a qual alegam tratar-se de um "guerrilheiro". Segundo testemunhas, tratava-se de civis.
O incidente ocorreu depois que
uma patrulha americana foi emboscada na região. Perseguidos,
os suspeitos correram para uma
fazenda no vilarejo de Sajr. O soldados pediram reforço a helicópteros, que chegaram atacando.
"Nunca houve problemas em
nosso povoado, os americanos
nunca entraram aqui", disse o
sargento da reserva iraquiana
Abed Rasheed, um dos feridos.
Em Bagdá, soldados americanos prenderam por engano um
fotógrafo da Associated Press, Karim Kadim, e seu motorista, Mohammed Abbas. Os dois foram algemados e mantidos em pé sob a
mira de armas por três horas, sem
direito a um telefonema nem a
água, apesar do calor de 43C. Depois, foram levados até uma base
americana, onde receberam pedidos de desculpas.
Na cidade sagrada de Najaf
(sul), os fuzileiros navais americanos entregaram o controle para
uma força multinacional com mil
soldados liderada pela Espanha.
Em agosto, a cidade se tornou o
cenário do maior atentado do
pós-guerra quando uma bomba
explodiu em uma mesquita e matou mais de 80 pessoas, incluindo
um importante clérigo xiita.
Com agências internacionais
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