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São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 2003

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Confiança em Bush vai de 45% para 53%

DA REDAÇÃO

A confiança dos americanos na capacidade do presidente George W. Bush de lidar com crises internacionais aumentou nas últimas seis semanas, segundo uma pesquisa divulgada pela rede de TV CBS News anteontem à noite.
Dos entrevistados, 53% disseram crer que o presidente tenha habilidade para tratar de problemas globais, enquanto 42% discordaram. No início de setembro, 45% confiavam em Bush, enquanto 50% discordavam.
Outra pesquisa recente, publicada no jornal "USA Today", mostrou que 56% dos americanos aprovam o trabalho de Bush. Três semanas antes dessa pesquisa, 44% disseram aprovar o desempenho do presidente.
A nova pesquisa da CBS mostrou que 54% dos americanos aprovam o trabalho de Bush atualmente, enquanto 51% o faziam em setembro.
Porém os americanos não estão totalmente contentes com o desempenho internacional do presidente. Dois terços dos entrevistados afirmaram que ele não faz um esforço suficientemente grande para conquistar o apoio de líderes internacionais à guerra ao terrorismo, que é liderada pelos EUA.
Além disso, 50% dos entrevistados disseram que a situação no Iraque está fora de controle. Por outro lado, 39% afirmaram que os EUA controlam a situação no território iraquiano.
A pesquisa, realizada no início desta semana, também mostrou que 60% dos americanos são contrários ao gasto de mais de US$ 80 bilhões na reconstrução do Iraque e do Afeganistão e em esforços militares. O Congresso aprovou o pacote na semana passada.
Foram entrevistados 751 adultos, e a margem de erro foi de quatro pontos percentuais para cima ou para baixo.

Austrália
Bush fez uma rápida visita ontem à Austrália, mas sua presença no país provocou acalorados protestos populares. Ele elogiou o premiê australiano, John Howard, chamando-o de "homem de aço". A Austrália apóia os esforços americanos no Iraque.
Segundo a polícia, que montou barreiras perto do Parlamento, cerca de 5.000 pessoas participaram dos protestos. No Parlamento, em Canberra, Bush foi criticado por membros do Partido Verde. Em resposta, ele disse: "Amo a liberdade de expressão".


Com agências internacionais


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