São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2004

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General que chefiou prisão vai para reserva

DA REDAÇÃO

O Exército americano informou ontem que a general Janis Karpinski, responsável pela prisão de Abu Ghraib na época em que ocorreram os casos de tortura contra prisioneiros iraquianos, foi suspensa do seu posto de comando e removida para a reserva.
Karpinski, que chefiava a 800ª Brigada da Polícia Militar, já havia recebido uma reprimenda formal em janeiro do general Ricardo Sanchez, o comandante das forças dos Estados Unidos no Iraque.
Ainda ontem, um funcionário graduado do Pentágono afirmou que o próprio Sanchez deve sair do país. No entanto, segundo a fonte, o motivo não estaria relacionado com os incidentes de tortura e seria parte de um rodízio normal dos comandantes militares no Iraque.
O "Washington Post" publicou domingo reportagem em que um capitão afirmava que Sanchez estava presente em alguns dos interrogatórios em Abu Ghraib e que teria assistido a abusos cometidos contra presos. Sanchez negou as acusações.
O Ministério da Saúde do Iraque informou que mais de mil iraquianos morreram e mais de dois mil foram feridos nas últimas sete semanas, quando recrudesceram as tensões entre insurgentes e as forças dos EUA na cidade sunita de Fallujah (oeste) e na região de Najaf (sul), xiita.
Mais dois civis do Reino Unido morreram em decorrência da explosão de uma bomba deixada em um posto de controle a cerca de 150 metros da sede da Zona Verde, região de Bagdá que abriga a sede da coalizão anglo-americana. Duas pessoas foram feridas no atentado.
Os confrontos entre as tropas dos EUA e seguidores do clérigo radical xiita Moqtada al Sadr persistem. Pelo menos 18 insurgentes foram mortos no bairro xiita de Al Sadr, na capital, e outro foi morto num embate perto de Najaf que deixou mais 20 feridos.


Com agências internacionais

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