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General que chefiou prisão vai para reserva
DA REDAÇÃO
O Exército americano informou ontem que a general Janis
Karpinski, responsável pela prisão de Abu Ghraib na época em
que ocorreram os casos de tortura
contra prisioneiros iraquianos,
foi suspensa do seu posto de comando e removida para a reserva.
Karpinski, que chefiava a 800ª
Brigada da Polícia Militar, já havia
recebido uma reprimenda formal
em janeiro do general Ricardo
Sanchez, o comandante das forças dos Estados Unidos no Iraque.
Ainda ontem, um funcionário
graduado do Pentágono afirmou
que o próprio Sanchez deve sair
do país. No entanto, segundo a
fonte, o motivo não estaria relacionado com os incidentes de tortura e seria parte de um rodízio
normal dos comandantes militares no Iraque.
O "Washington Post" publicou
domingo reportagem em que um
capitão afirmava que Sanchez estava presente em alguns dos interrogatórios em Abu Ghraib e que
teria assistido a abusos cometidos
contra presos. Sanchez negou as
acusações.
O Ministério da Saúde do Iraque informou que mais de mil iraquianos morreram e mais de dois
mil foram feridos nas últimas sete
semanas, quando recrudesceram
as tensões entre insurgentes e as
forças dos EUA na cidade sunita
de Fallujah (oeste) e na região de
Najaf (sul), xiita.
Mais dois civis do Reino Unido
morreram em decorrência da explosão de uma bomba deixada
em um posto de controle a cerca
de 150 metros da sede da Zona
Verde, região de Bagdá que abriga
a sede da coalizão anglo-americana. Duas pessoas foram feridas no
atentado.
Os confrontos entre as tropas
dos EUA e seguidores do clérigo
radical xiita Moqtada al Sadr persistem. Pelo menos 18 insurgentes
foram mortos no bairro xiita de
Al Sadr, na capital, e outro foi
morto num embate perto de Najaf que deixou mais 20 feridos.
Com agências internacionais
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