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EUA estendem direitos a diplomatas gays
Parceiros terão acesso a assistência médica, passaporte diplomático e deslocamento pago pelo governo
DA REDAÇÃO
O Departamento de Estado
americano irá oferecer aos diplomatas gays e suas famílias
benefícios e direitos equivalentes aos que recebem seus colegas heterossexuais, de acordo
com um memorando interno
enviado pela secretária Hillary
Clinton à associação de funcionários homossexuais do órgão.
O anúncio deve ser feito ainda nesta semana.
Clinton afirma no texto que
regulamentos que negam benefícios a casais do mesmo sexo e
suas famílias "são injustos e
têm de acabar".
"Como todas as famílias, as
famílias do serviço diplomático
vêm em diferentes configurações", diz o memorando. "Dar
treinamento, assistência médica e outros benefícios aos parceiros promove a coesão, a segurança e a eficácia de nossos
postos no exterior."
"Também irá ajudar o departamento a atrair e reter funcionários em um ambiente competitivo", uma vez que muitos
empregadores já garantem esses direitos, acrescentou.
Entre os benefícios que serão
estendidos aos diplomatas gays
e suas famílias estão: o uso de
passaportes diplomáticos, viagens pagas pelo governo ao assumir postos no exterior ou retornar ao país, obtenção de
atendimento médico em instituições americanas no exterior
e treinamento em segurança e
línguas estrangeiras.
Além disso, as famílias dos
funcionários homossexuais terão direito a operações de retirada emergencial de um país
realizadas pelo governo americano por questões de segurança, algo que pelas regras atuais
não acontecia.
Não se sabe exatamente
quando as medidas propostas
passarão a vigorar.
Diplomatas homossexuais
vinham defendendo essas mudanças havia vários anos. O Departamento de Estado argumentava até então que atendia
à Lei de Defesa do Casamento,
que limita o reconhecimento
federal a uniões de casais do
mesmo sexo.
Com agências internacionais e o
"New York Times"
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