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ITÁLIA
Diálogos atribuídos a premiê geram polêmica arqueológica
DA REUTERS
Nova reviravolta no escândalo do suposto envolvimento do premiê da Itália, Silvio
Berlusconi, com a prostituta
de luxo Patrizia D'Addario
pode agora resultar em investigação arqueológica, decorrente das revelações feitas nos diálogos atribuídos
ao político -e publicados
nesta semana na internet pela revista "L'Espresso".
Em um dos trechos divulgados anteontem, o homem
identificado como Berlusconi gaba-se a D'Addario pelo
fato de, na sua residência da
Sardenha, terem sido encontradas "30 tumbas fenícias
de 300 a.C.". A lei diz que
descobertas arqueológicas
em propriedade privada devem ser informadas a autoridades para inspeção, catálogo e eventual escavação.
Segundo jornais locais, porém, autoridades arqueológicas da ilha mediterrânea
garantem não ter sido informadas da suposta descoberta. Para associação local de
arqueólogos, a descoberta, se
de fato tiver ocorrido, será da
maior importância e poderá
revelar relevantes dados das
civilizações mediterrâneas
antigas -o que motivou um
senador opositor a pedir de
Berlusconi explicações.
Os fenícios existiram por
volta de 2.300 a.C. e 100 d.C.,
na região onde hoje fica o Líbano. A civilização fenícia teve grande poderio naval e estabeleceu entrepostos por
todo o mar Mediterrâneo.
Os áudios aparentemente
atestam a versão de D'Addario, 42, que diz ter passado
uma noite com o líder no dia
4 de novembro do ano passado, em Roma. A prostituta
diz ter revelado as gravações,
feitas de seu celular, devido
ao não cumprimento de uma
promessa pelo premiê, 72.
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