São Paulo, terça-feira, 25 de outubro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAÚDE

Croácia detecta vírus em mais cisnes de parque e China encontra novo foco; UE pode barrar importação de pássaros vivos

Rússia encontra 2º foco de gripe aviária

DA REDAÇÃO

A Rússia confirmou ontem que outra região do país registrou um novo caso de gripe aviária, levando autoridades sanitárias locais a sacrificar 53 patos e galinhas e a impor quarentena na cidade de Tambov, localizada a 400 quilômetros a sudeste de Moscou.
A China também encontrou um novo foco da doença, na Província de Anhui, onde 2.100 gansos foram infectados, segundo a ONU. Cerca de 550 aves morreram e 45 mil foram abatidas.
A Croácia detectou a doença em dois de 13 cisnes encontrados mortos no parque nacional de Zdenci, onde outros seis cisnes testaram positivo para um vírus da gripe aviária na última sexta-feira e provocaram o abate e a incineração de 13 mil aves.
A gripe aviária já havia atingido o território russo na região de Tula, também próxima a Moscou, na semana passada. O governo da Rússia vem combatendo a doença desde o mês de julho e já sacrificou aproximadamente 600 mil aves. Em ambos os casos foi detectada a presença do vírus H5N1.
Como medida para impedir o alastramento da gripe aviária pelo seu território, a União Européia cogita barrar temporariamente a importação de aves vivas. O comissário da UE para a área de saúde, Markos Kyprianou, disse que será uma medida geral, e "não relativa a um país específico".
Fernand Sauer, diretor de saúde pública da Comissão Européia, disse que houve exagero no temor à gripe aviária no continente europeu. Questionado se há histeria sobre o tema, Sauer disse "sim, mas por causa da confusão que se faz entre gripe aviária, uma gripe periódica e a gripe pandêmica, que aparece historicamente de tempos em tempos".

Reunião
O ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) se reúne na manhã de hoje com representantes de entidades ligadas à avicultura para discutir a gripe aviária. O encontro deve ter a presença do ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento). A intenção é concentrar esforços no combate e evitar que a doença chegue ao país.


Colaborou a sucursal de Brasília; com agências internacionais

Texto Anterior: Depoimento: "Silêncio opressivo mostrava que algo não ia bem"
Próximo Texto: Clima: Wilma chega à Flórida e 5 pessoas morrem
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.