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Oficial britânico vê nova confiança na ocupação
DO "NEW YORK TIMES"
Quando o general Graeme
Lamb, um britânico de 50
anos, chegou em junho para
liderar a principal força européia que controla a região
sudeste do Iraque, estava cético. Ele sentia que seu trabalho seria muito mais difícil
do que hoje pensa que foi.
No momento de deixar seu
posto a outro oficial britânico, Lamb avalia que a captura de Saddam Hussein no último dia 13 e outras mudanças, como o avanço no trabalho de recolocar em funcionamento instalações petrolíferas, estações de energia e o sistema de fornecimento de água, criaram uma
nova confiança de que as
forças de ocupação possam
deixar um Iraque estável.
"Isso é possível?", perguntou em entrevista coletiva.
"É melhor acreditar que
sim", respondeu. O general
se definiu como "fervente
realista" e fez uma avaliação
similar à de oficiais americanos em Bagdá. "Acho que
estamos em ótima forma."
Lamb passou seis meses
no comando de um contingente de 13 mil homens, de
11 países, baseado em Basra
e com o controle sobre cerca
de um quarto do Iraque.
O general também provocou a mídia. Os jornalistas
ocidentais, disse, chegaram
a uma conclusão precipitada
de que as forças anglo-americanas, ao assumirem o
controle do Iraque, não se
sairiam bem. Ele comparou
isso com o tom crítico que
teria sido dado ao início da
tentativa de tomar Bagdá. O
plano previa 125 dias para isso, mas foi concretizado em
23, e "vocês nos viam mortos
e enterrados em sete dias".
Para Lamb, a captura de
Saddam acabou com o temor que a figura dele ainda
causava a muitos iraquianos
e tirou dos insurgentes uma
inspiração. No geral, a posição do general foi quase a
mesma dos oficiais americanos, mas houve uma divergência. Ele acha muito simplista usar a queda no número de ataques diários às tropas como uma amostra de
progresso, já que isso é só
uma parte do desafio. No
mês passado, a média era de
40 por dia. A partir do final
de novembro, caiu para 20.
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