São Paulo, quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

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País abriga pelo menos 250 grupos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há centenas de etnias na Nigéria, cada uma com sua língua, hábitos e cultura própria. A estimativa oficial é de 250 grupos diferentes -mas os dados, do censo de 2006, são controvertidos e contestados.
Os grupos que conseguem ser maioria na região onde vivem são os hausa-fulani, no norte, os ibos no sudeste e os iorubas, no sudoeste. Os demais são pulverizados.
As crenças também são múltiplas, com 50% de muçulmanos -o maior número de adeptos do islã no continente- 40% de cristãos, a maioria distribuída entre diferentes denominações evangélicas, e 10% de adeptos das religiões nativas.
A convivência com esta Babel -em um território nacional menor que o Estado de Mato Grosso- revela, entretanto, algumas características comuns que lembram muito os baianos, maiores herdeiros da cultura levada pelos escravos saídos da região onde hoje fica a Nigéria.
O ritmo alegre do batuque que os negros levaram para o Brasil e gerou o samba está sempre presente nas festas.
No casamento considerado "o do ano" na Nigéria -a da filha do industrial bilionário Halima Aliko Dangoti, citado pela revista Forbes entre os mais ricos do mundo-, os tecidos e turbantes multicoloridos conviveram com caríssimas bolsas de grife. (BR)


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