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País abriga pelo menos 250 grupos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há centenas de etnias
na Nigéria, cada uma com
sua língua, hábitos e cultura própria. A estimativa
oficial é de 250 grupos diferentes -mas os dados,
do censo de 2006, são controvertidos e contestados.
Os grupos que conseguem ser maioria na região onde vivem são os
hausa-fulani, no norte, os
ibos no sudeste e os iorubas, no sudoeste. Os demais são pulverizados.
As crenças também são
múltiplas, com 50% de
muçulmanos -o maior
número de adeptos do islã
no continente- 40% de
cristãos, a maioria distribuída entre diferentes denominações evangélicas, e
10% de adeptos das religiões nativas.
A convivência com esta
Babel -em um território
nacional menor que o Estado de Mato Grosso- revela, entretanto, algumas
características comuns
que lembram muito os
baianos, maiores herdeiros da cultura levada pelos
escravos saídos da região
onde hoje fica a Nigéria.
O ritmo alegre do batuque que os negros levaram
para o Brasil e gerou o
samba está sempre presente nas festas.
No casamento considerado "o do ano" na Nigéria
-a da filha do industrial
bilionário Halima Aliko
Dangoti, citado pela revista Forbes entre os mais ricos do mundo-, os tecidos
e turbantes multicoloridos conviveram com caríssimas bolsas de grife.
(BR)
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