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CHINA
Explosões ocorreram em período de duas horas em duas grandes universidades
Duas bombas ferem nove em Pequim
DA REUTERS
Explosões causadas por bombas artesanais ocorreram em lanchonetes das duas principais universidades da China em um intervalo de duas horas ontem, ferindo
pelo menos nove pessoas, afirmaram autoridades chinesas. Ninguém assumiu a autoria dos ataques, nas universidades de Pequim e de Tsinghua.
As bombas explodiram enquanto a polícia intensificava a segurança na capital chinesa em
preparação para a sessão anual do
Congresso Nacional do Povo, que
começa na próxima semana.
"Investigações iniciais mostram
que as duas explosões foram causadas por explosivos artesanais de
pólvora", afirmou Liu Wei, porta-voz do Departamento de Segurança Pública de Pequim.
A primeira explosão ocorreu
em uma lanchonete usada por
professores da Universidade de
Tsinghua pouco antes do meio-dia e deixou seis pessoas levemente feridas, afirmou Jiang Yuhhong, porta-voz da instituição.
Os feridos eram quatro professores e um aluno da Tsinghua e
um professor de outra universidade. O premiê Zhu Rongji e o
chefe do Partido Comunista e vice-presidente da China, Hu Jintao, estudaram na Tsinghua.
Outra explosão ocorreu na cozinha de um refeitório da vizinha
Universidade de Pequim, por volta das 13h30, deixando três funcionários levemente feridos por
estilhaços das janelas do local.
Em 1989, estudantes de ambas
as universidades estiveram no
centro dos protestos pró-democracia que foram brutalmente reprimidos pelo Exército chinês, em
4 de junho daquele ano. Entretanto o movimento estudantil mostra-se bem menos ativo desde então, pois os estudantes parecem
estar mais preocupados em tirar
proveito da rápida expansão econômica do país.
Explosivos são acessíveis na
China. Nos últimos anos, trabalhadores demitidos, namorados
rejeitados e separatistas muçulmanos explodiram bombas no
país. As explosões de ontem, aparentemente relacionadas, foram
as primeiras nas universidades.
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