DO "NEW YORK TIMES"

À medida que cresce o medo da escalada no confronto entre o Irã e os Estados Unidos, os países árabes do lado oposto do golfo Pérsico deram início a uma rara demonstração de poderio, alardeando publicamente uma onda de compras de novas armas.
Os planos de reequipamento de suas Forças Armadas existem há algum tempo, mas agora os países decidiram falar abertamente sobre eles. Baterias de mísseis Patriot capazes de abater mísseis balísticos estão em estado de prontidão em diversos países do Golfo, entre os quais Kuwait, Arábia Saudita e Catar, dizem analistas.
As monarquias do Golfo Pérsico há muito confiam nos EUA como fonte de proteção. A 5ª Frota norte-americana tem seu posto de comando em Bahrein; o Comando Central dos Estados Unidos está baseado no vizinho Catar; e a Marinha americana há muito depende das instalações portuárias dos Emirados Árabes Unidos.
O Golfo Pérsico vem sendo um mercado de armas lucrativo. Na Arábia Saudita, Kuwait e Omã, até 10% do Produto Interno Bruto é investido nas Forças Armadas a cada ano. Se eles confirmarem os contratos anunciados recentemente, a estimativa é de que países como os Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Arábia Saudita gastarão até US$ 60 bilhões em armas este ano.


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