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Colombianos mortos no Líbano serviam no Exército da Espanha
Estrangeiros têm contrato de três anos em troca de vistos e nacionalidade
DA REDAÇÃO
Os três soldados colombianos que morreram com a explosão do veículo que os transportava domingo no sul do líbano estavam a serviço do Exército espanhol. Três outros militares espanhóis também morreram no mesmo atentado.
A força da ONU no Líbano,
criada em 1978, foi ampliada
depois dos confrontos entre Israel e o grupo xiita Hizbollah,
em julho e agosto de 2006.
Entre os 13 mil "capacetes
azuis", 1.100 são espanhóis. Entre estes há 120 colombianos,
equatorianos e bolivianos, que
se alistaram para obter o visto
de residente ou mesmo a nacionalidade espanhola. Entre os
78 mil alistados no Exército e
na Marinha espanhóis, há 1.824
equatorianos, 1.676 colombianos e 198 bolivianos.
Os colombianos mortos no
ataque foram identificados como Jefferson Vargas Moya, 21,
Jeyson Alejandro Castaño Abadía, 20, e Yhon Edisson Posada
Valencia, 20. A Embaixada colombiana em Madri disse que
eram militares "contratados"
por três anos. Em Bogotá, o
presidente Alvaro Uribe declarou que a morte dos soldados
foi "uma contribuição da Colômbia à paz mundial".
Os caixões dos seis soldados
chegaram ontem à base militar
de Torrejón, onde foram recebidos pelo premiê José Luis
Rodríguez Zapatero. O comando das forças da ONU no Líbano disse que não se deixará intimidar. O ataque não foi reivindicado, mas a ONU havia sido
ameaçada pelo Fatah Al Islam,
grupo sunita que seria ligado à
Al Qaeda e que atua em campos
de refugiados palestinos.
Com agências internacionais
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