São Paulo, terça-feira, 26 de junho de 2007

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Colombianos mortos no Líbano serviam no Exército da Espanha

Estrangeiros têm contrato de três anos em troca de vistos e nacionalidade

DA REDAÇÃO

Os três soldados colombianos que morreram com a explosão do veículo que os transportava domingo no sul do líbano estavam a serviço do Exército espanhol. Três outros militares espanhóis também morreram no mesmo atentado.
A força da ONU no Líbano, criada em 1978, foi ampliada depois dos confrontos entre Israel e o grupo xiita Hizbollah, em julho e agosto de 2006.
Entre os 13 mil "capacetes azuis", 1.100 são espanhóis. Entre estes há 120 colombianos, equatorianos e bolivianos, que se alistaram para obter o visto de residente ou mesmo a nacionalidade espanhola. Entre os 78 mil alistados no Exército e na Marinha espanhóis, há 1.824 equatorianos, 1.676 colombianos e 198 bolivianos.
Os colombianos mortos no ataque foram identificados como Jefferson Vargas Moya, 21, Jeyson Alejandro Castaño Abadía, 20, e Yhon Edisson Posada Valencia, 20. A Embaixada colombiana em Madri disse que eram militares "contratados" por três anos. Em Bogotá, o presidente Alvaro Uribe declarou que a morte dos soldados foi "uma contribuição da Colômbia à paz mundial".
Os caixões dos seis soldados chegaram ontem à base militar de Torrejón, onde foram recebidos pelo premiê José Luis Rodríguez Zapatero. O comando das forças da ONU no Líbano disse que não se deixará intimidar. O ataque não foi reivindicado, mas a ONU havia sido ameaçada pelo Fatah Al Islam, grupo sunita que seria ligado à Al Qaeda e que atua em campos de refugiados palestinos.


Com agências internacionais


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