São Paulo, terça-feira, 26 de junho de 2007

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Conoco e Exxon podem sair da Venezuela

DA REDAÇÃO

Termina hoje o prazo que o governo venezuelano deu às companhias petrolíferas estrangeiras que exploram as reservas da faixa do rio Orinoco para chegarem a um acordo final com Caracas. Segundo a agência de notícias Reuters, das seis empresas estrangeiras, as americanas ConocoPhillips e Exxon Mobil são as únicas que não chegaram a um entendimento com o governo.
Segundo o novo modelo estabelecido por decreto presidencial de janeiro, a PDVSA deve ter ao menos 60% da participação nas quatro "associações estratégicas" que exploram o petróleo do Orinoco. Compõem essas associações, além de Exxon e Conoco, a também americana Chevron, a norueguesa Statoil, a francesa Total e a britânica BP. As quatro últimas já haviam assinado, em maio, um memorando de entendimento no qual concordavam em permanecer no país.
A Venezuela já ameaçou expulsar as empresas que não aceitassem os termos da nacionalização, mas ontem, por causa da resistência da Conoco e da Exxon, acabou adiando de ontem para hoje uma cerimônia em que seria anunciado o resultado final das negociações com as petrolíferas.


Com agências internacionais


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