São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 2006

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Grupos palestinos podem cessar disparos de mísseis, diz jornal

DA REDAÇÃO

Negociações entre grupos palestinos podem levar, em tese, à libertação do cabo israelense Gilad Shalit, seqüestrado em 25 de junho. O Hamas e o Jihad Islâmico também se comprometeriam a não mais lançar mísseis caseiros sobre Israel, em troca do fim das operações israelenses em Gaza.
A informação, publicada pelo jornal britânico "The Guardian", diz que o acordo foi obtido no domingo pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, mas que tudo ainda dependia do aval de dirigentes dos dois grupos envolvidos, exilados na Síria.
Ibrahim al Naja, um dos ministros palestinos, disse ao jornal israelense "Haaretz" que Israel também deveria fazer sua parte e adotar um cessar-fogo.
Em Damasco, no entanto, a Associated Press ouviu Mohammad Nazal, membro do birô político do Hamas, que disse haver contatos entre seu grupo e o Hizbollah para que a libertação dos soldados israelenses, três ao todo, ocorra apenas num quadro mais amplo de troca de prisioneiros.

Garoto morre
Uma operação militar israelense na cidade de Khan Younis, no sul da faixa de Gaza, deixou um garoto palestino de 12 anos morto e feriu seu pai e sua irmã, de acordo com fontes médicas e de segurança palestinas. O Exército de Israel negou responsabilidade pelo incidente, dizendo que atuava em uma outra área, onde realizou um ataque contra um grupo de militantes que supostamente detonou um explosivo próximo à fronteira.
Já na madrugada de hoje, no horário local, 35 veículos blindados israelenses entraram em Gaza, disparando tiros de metralhadora, afirmaram integrantes das forças de segurança palestinas. O Exército de Israel apenas disse que suas forças estavam em operação na região.
Militantes palestinos dispararam foguetes contra a cidade de Ami Oz, no sul de Israel, deixando uma pessoa ferida, segundo fontes médicas e de segurança israelenses.


Com agências internacionais


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