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Grupos palestinos podem cessar disparos de mísseis, diz jornal
DA REDAÇÃO
Negociações entre grupos
palestinos podem levar, em tese, à libertação do cabo israelense Gilad Shalit, seqüestrado
em 25 de junho. O Hamas e o
Jihad Islâmico também se
comprometeriam a não mais
lançar mísseis caseiros sobre
Israel, em troca do fim das operações israelenses em Gaza.
A informação, publicada pelo
jornal britânico "The Guardian", diz que o acordo foi obtido no domingo pelo presidente
da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, mas que
tudo ainda dependia do aval de
dirigentes dos dois grupos envolvidos, exilados na Síria.
Ibrahim al Naja, um dos ministros palestinos, disse ao jornal israelense "Haaretz" que Israel também deveria fazer sua
parte e adotar um cessar-fogo.
Em Damasco, no entanto, a
Associated Press ouviu Mohammad Nazal, membro do birô político do Hamas, que disse
haver contatos entre seu grupo
e o Hizbollah para que a libertação dos soldados israelenses,
três ao todo, ocorra apenas
num quadro mais amplo de troca de prisioneiros.
Garoto morre
Uma operação militar israelense na cidade de Khan Younis, no sul da faixa de Gaza, deixou um garoto palestino de 12
anos morto e feriu seu pai e sua
irmã, de acordo com fontes médicas e de segurança palestinas.
O Exército de Israel negou responsabilidade pelo incidente,
dizendo que atuava em uma
outra área, onde realizou um
ataque contra um grupo de militantes que supostamente detonou um explosivo próximo à
fronteira.
Já na madrugada de hoje, no
horário local, 35 veículos blindados israelenses entraram em
Gaza, disparando tiros de metralhadora, afirmaram integrantes das forças de segurança
palestinas. O Exército de Israel
apenas disse que suas forças estavam em operação na região.
Militantes palestinos dispararam foguetes contra a cidade
de Ami Oz, no sul de Israel, deixando uma pessoa ferida, segundo fontes médicas e de segurança israelenses.
Com agências internacionais
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