São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2004

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Grupo anuncia morte de refém; Londres nega

DA REDAÇÃO

Comunicado atribuído ao grupo islâmico do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi anunciou ontem a morte, no Iraque, do refém britânico Kenneth Bigley. Em Londres, o Ministério do Exterior disse que o texto não deveria ser levado a sério.
No mesmo comunicado os terroristas disseram ter seqüestrado sete soldados britânicos. No entanto, o capitão Donald Francis, porta-voz das forças britânicas no Iraque, negou o seqüestro e disse inexistirem informações sobre o suposto incidente.
A impressão que prevalecia ontem em Londres era de que a informação sobre a suposta execução do refém fazia parte da habitual guerra de nervos.
Bigley, um engenheiro de 62 anos que mora com sua mulher na Tailândia mas estava trabalhando em Bagdá, foi seqüestrado há dez dias, e sua libertação tem provocado grande mobilização na opinião pública britânica.
Ainda ontem chegaram ao Kuait dirigentes da comunidade muçulmana no Reino Unido, dispostos a dialogar com os terroristas para que Bigley seja libertado.
"Estamos esperançosos na misericórdia de Deus", disse Daud Abdullah, do Conselho Muçulmano do Reino Unido.
A mãe de Bigley, de 86 anos, lançou esta semana um apelo para que os terroristas libertassem seu filho "e o deixem voltar vivo para casa". Lil Bigley foi em seguida internada, com estresse.


Com agências internacionais


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