São Paulo, sábado, 26 de setembro de 2009

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Ex-premiê de Israel vai a julgamento por fraude e corrupção

Ehud Olmert, antecessor de Binyamin Netanyahu, é o primeiro ex-mandatário a enfrentar a Justiça

DA REDAÇÃO

Começou ontem o julgamento do ex-premiê israelense Ehud Olmert, 63, acusado de fraude, abuso de confiança, evasão de impostos e não declaração de receita enquanto foi prefeito de Jerusalém e ministro do Comércio (1993 a 2006).
A mais grave acusação contra Olmert é a de que ele teria usufruído, por anos, de fundos arrecadados ilegalmente por um empresário americano. O caso emergiu durante seu mandato como premiê e forçou sua renúncia, em 2008. A eleição que se seguiu deu vitória a seu opositor Binyamin Netanyahu.
É a primeira vez que um premiê israelense, no cargo ou fora dele, enfrenta acusações na Justiça. Ao entrar no tribunal para a primeira audiência, ontem, ele disse:"Venho aqui como um homem inocente e acho que sairei daqui inocentado".
O Ministério da Justiça não informou a pena máxima, mas as acusações de fraude sozinhas podem render sentença de cinco anos de prisão.
A denúncia praticamente acabou com a vida política de Olmert, responsável pela ofensiva israelense em Gaza no fim de 2008, que paralisou as negociações de paz com palestinos.

Palestinos
Em discurso na Assembleia Geral ONU, ontem, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que a política israelense de não recuar em seus assentamentos na Cisjordânia e a intransigência de Netanyahu vão "impedir oportunidades de relançar o processo de paz". Ele também disse que o prazo para um acordo está se esgotando.
Palestinos consideram o congelamento das colônias uma precondição para os diálogos de paz, posição rejeitada por Israel. Os EUA defendem negociações sem precondições.


Com agências internacionais



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