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Ex-premiê de Israel vai a julgamento por fraude e corrupção
Ehud Olmert, antecessor de Binyamin Netanyahu, é o primeiro ex-mandatário a enfrentar a Justiça
DA REDAÇÃO
Começou ontem o julgamento do ex-premiê israelense
Ehud Olmert, 63, acusado de
fraude, abuso de confiança,
evasão de impostos e não declaração de receita enquanto foi
prefeito de Jerusalém e ministro do Comércio (1993 a 2006).
A mais grave acusação contra
Olmert é a de que ele teria usufruído, por anos, de fundos arrecadados ilegalmente por um
empresário americano. O caso
emergiu durante seu mandato
como premiê e forçou sua renúncia, em 2008. A eleição que
se seguiu deu vitória a seu opositor Binyamin Netanyahu.
É a primeira vez que um premiê israelense, no cargo ou fora
dele, enfrenta acusações na
Justiça. Ao entrar no tribunal
para a primeira audiência, ontem, ele disse:"Venho aqui como um homem inocente e acho
que sairei daqui inocentado".
O Ministério da Justiça não
informou a pena máxima, mas
as acusações de fraude sozinhas podem render sentença
de cinco anos de prisão.
A denúncia praticamente
acabou com a vida política de
Olmert, responsável pela ofensiva israelense em Gaza no fim
de 2008, que paralisou as negociações de paz com palestinos.
Palestinos
Em discurso na Assembleia
Geral ONU, ontem, o presidente palestino, Mahmoud Abbas,
disse que a política israelense
de não recuar em seus assentamentos na Cisjordânia e a intransigência de Netanyahu vão
"impedir oportunidades de relançar o processo de paz". Ele
também disse que o prazo para
um acordo está se esgotando.
Palestinos consideram o
congelamento das colônias
uma precondição para os diálogos de paz, posição rejeitada
por Israel. Os EUA defendem
negociações sem precondições.
Com agências internacionais
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