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Governo quis proibir imagens ao vivo do local
DA REDAÇÃO
O governo russo tentou
impedir TVs e rádios de fazer transmissões ao vivo do
local onde está o teatro tomado na quarta-feira por rebeldes tchetchenos. Um canal de TV e uma rádio de
Moscou foram suspensas
ontem por algumas horas terem divulgado declarações
dos sequestradores.
Uma outra emissora foi
proibida de transmitir uma
entrevista exclusiva com o líder dos sequestradores,
Movsar Barayev, que prometia libertar vários reféns
se suas declarações fossem
ao ar. O governo também
havia proibido a transmissão de uma entrevista com
mulheres sequestradas, mas
voltou atrás por causa dos
fortes protestos dos meios
de comunicação.
Segundo o ministro da Informação, Mikhail Seslavinski, as emissoras suspensas violaram uma lei contra
o terrorismo e a lei sobre a
informação.
"Não deve haver nenhuma
transmissão ao vivo do local
onde estão os terroristas,
principalmente do quartel-general onde o trabalho está
sendo feito", afirmou o vice-ministro do Interior, Vladimir Vasilyev. "Estamos
prontos a cooperar, mas as
transmissões do local não
estão corretas", disse.
As ameaças do governo fizeram muitas TVs deixarem
de lado as transmissões quase ininterruptas sobre o sequestro que vinham fazendo
desde o início da crise.
Com agências internacionais
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