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Eleição é decidida nos "pêndulos"
DO ENVIADO A OHIO E VIRGÍNIA
Desde as convenções
nacionais dos dois partidos majoritários americanos, Barack Obama e sua
mulher, Michelle, e o candidato a vice, Joe Biden, já
estiveram perto de 30 vezes em alguma cidade de
Ohio. McCain, Cindy e Sarah Palin fizeram outras
30 visitas. Isso quer dizer
que não houve um dia nos
últimos dois meses em que
o Estado não recebeu um
dos seis.
Em contrapartida, no
mesmo período, o candidato democrata só esteve
na Califórnia -Estado
com maior número de votos no Colégio Eleitoral e
sétimo PIB do mundo-
para eventos fechados de
arrecadação; o republicano, nem isso. A aparente
distorção é fruto do sistema eleitoral dos EUA.
A eleição presidencial é
indireta. No dia 4, acontece a votação popular, e seu
resultado orienta o voto
dos delegados estaduais
que escolherão o presidente no Colégio Eleitoral,
no dia 15 de dezembro.
Com exceção de Maine e
Nebraska, os votos são alocados em bloco. O mais votado em Ohio, por exemplo, ganha os 20 votos de lá
-a cada Estado é atribuído um número de votos de
acordo com o tamanho da
população.
É eleito quem tiver 270
dos 538 votos. A Califórnia
tem 55, mas é solidamente
democrata. Já a Flórida
tem 27 votos, mas a cada
ciclo pende para um lado
-daí o termo "Estado-pêndulo". Nos últimos
dias, os candidatos concentram suas visitas nesses lugares e ignoram os
que já estão "garantidos".
(SD)
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