DA REDAÇÃO

O governo de Belarus acusou ontem o Ocidente de fomentar manifestações de rua. Minsk afirmou que a União Européia (UE) e Washington estão "à beira da histeria anti-Belarus" ao condenar as ações policiais e ao acusar a reeleição do presidente Alexander Lukashenko de fraudulenta.
Os protestos foram convocados pelos líderes oposicionistas Alexander Kozulin e Alexander Milinkevich, derrotados nas eleições presidenciais do dia 19, que deram 83% da preferência do eleitorado a Lukashenko, criticado no Ocidente por seu autoritarismo, mas tido como um aliado pelo governo russo.
A UE exigiu ontem que Kozulin, preso num dos protestos do domingo, seja solto imediatamente e afirmou que estava "estarrecida" com a violência.
"É evidente para observadores objetivos que a situação em Belarus está absolutamente calma", afirmou nota emitida pela chancelaria bielo-russa. "Conclamamos a UE e os EUA a parar de desestabilizar o país", acrescentou.