DA REDAÇÃO

A China anunciou ontem que 660 envolvidos nos protestos tibetanos "se entregaram às autoridades". O anúncio, que não esclarece quantos sofrerão acusações formais, é parte dos esforços para conter a mais vigorosa insurgência contra o domínio chinês em décadas. Segundo a imprensa estatal, há uma lista dos 53 "mais procurados".
Às vésperas da Olimpíada, a revolta tibetana expôs a fragilidade da política de assimilação e intensificou o bombardeiro diplomático a Pequim. O presidente americano George Bush exortou ontem o colega Ju Hintao a dialogar com o dalai-lama. Acusado pela China de ser o mentor dos protestos, o líder tibetano ameaçou renunciar à política caso seus seguidores não abandonassem a violência.
Ainda ontem, Bush anunciou ter aceitado o convite do presidente russo Vladimir Putin para visitá-lo na próxima semana, suavizando a crise provocada pela construção de um escudo antimísseis dos EUA na Europa Oriental.