São Paulo, domingo, 27 de outubro de 2002

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Gás tóxico agrava estado de reféns

DA REDAÇÃO

Mais de 540 dos cerca de 700 reféns libertados em Moscou foram hospitalizados, muitos em estado grave devido à utilização de um gás tóxico não-identificado na ação russa. Diversos reféns teriam morrido de problemas respiratórios e cardíacos.
Médicos de um hospital em Moscou disseram que o estado de 42 pessoas era grave porque elas tinham sido afetadas por um gás tóxico. "Recebemos 42 pessoas em estado grave. Todas foram afetadas por um gás desconhecido, um veneno desconhecido", disse o médico Vladimir Ryabinin, do hospital Sklifosovsky.
Testemunhas disseram que muitos reféns estavam inertes nos braços das forças russas que os libertaram dos terroristas. "Vi cerca de 60 pessoas levadas para fora. Elas não se mexiam de jeito nenhum. Mas não havia ferimentos em seus corpos", disse o fotógrafo Sergei Karpukhin.
"Eles estão lançando gás contra nós. Todas as pessoas estão sentadas. Imploramos para que eles não lancem gás", disse uma refém a uma rádio de Moscou, de seu telefone celular.


Com agências internacionais


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