São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

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Para EUA, líder do país é um parceiro e aliado

DE WASHINGTON

Nos EUA, apesar da pressão crescente contra o apoio polêmico a ditadores que enfrentam protestos na região, algumas declarações oficiais indicaram que a posição não mudou.
Ontem, a Casa Branca disse claramente que Hosni Mubarak é um aliado valioso, um dia depois que o porta-voz da Presidência, Robert Gibbs, se recusou a citar abertamente a aliança com o ditador egípcio.
Em entrevista à imprensa estrangeira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Hammer, evitou relacionar os conflitos na Tunísia, que resultaram na queda do governo, e a agitação no Egito.
"Temos que ver as coisas separadamente", disse. "Na Tunísia, apoiamos o movimento e vamos estar ao lado do novo governo, que já está dando sinais positivos para mais liberdade."
Ele lembrou o famoso discurso de Barack Obama no Cairo, no qual defendeu a liberdade de expressão e de os povos terem participação na forma como são governados.
Quanto ao Egito, Hammer não respondeu quando indagado se os EUA consideram Hosni Mubarak um ditador. "As pessoas se fixam muito em rótulos", disse. "O importante é olhar para o futuro. Mubarak é um parceiro e aliado importante dos EUA."


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